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Um papo sobre inflação #3


Ainda acerca da inflação, hoje trataremos sobre as quatro principais teorias que visam interpretar esse fenômeno do aumento generalizado dos preços. Respectivamente, abaixo, abordaremos as seguintes teorias: Teoria Monetarista, Teoria Keynesiana, da Curva de Phillips e, por fim, a Teoria Inercial.

A Teoria Monetarista se baseia na TQM (Teoria Quantitativa da Moeda) para abordar a inflação. Em tese, essa teoria aborda que a causa básica da inflação se dá por uma situação em que a emissão de moeda é realizada em um nível superior as necessidades da economia. Essa situação de excesso na oferta monetária ocorre pelo déficit do setor público. A forma proposta pelos monetaristas a fim de combater a inflação é, em suma, o controle de emissão de moeda e o combate ao déficit público. Assim as reduções na oferta de moeda levariam a uma automática baixa nos preços.

A Teoria Keynesiana se apoia no pressuposto de que os gastos públicos são o motor de busca do equilíbrio econômico. Atribuindo-se à inflação, a teoria diz que o excesso desses gastos públicos, via aumento nos custos, é quem gera a inflação, diferente dos monetaristas que dizem que é o aumento de moeda. Eliminando a ideia de déficit público, os keynesianistas acreditavam que, se há inflação, os níveis de gastos públicos não estão adequados. Então, como proposta de controle de inflação, o Keynesianismo se concentra no controle de gastos públicos. Para complemento, também dizem que crises em safras agrícolas, aumento no preço do petróleo, entre outros choques de oferta, também tem uma parcela de causa no processo inflacionário.

Pelo cenário da Curva de Phillips, a relação da inflação se dá com o desemprego. Basicamente, ela diz que, há uma relação inversa entre inflação e desemprego. Ou seja, quando há um baixo desemprego a tendência é que o nível de inflação se eleve. Isso se dá pela lógica que, quando há pessoas empregadas o consumo será maior, aumentando a demanda, assim, resultando em um aumento de preços.

Por fim, a Teoria Inercial diz que o fenômeno inflacionário é fruto de um embate entre os agentes econômicos como as empresas, que elevam os preços de seus produtos de forma randômica e defasada. O uso de políticas monetárias, para os teóricos inerciais, em períodos de alta inflação, somente aumenta o déficit público. Então, com a finalidade de deixar a inflação somente refém da demanda, a teoria inercial diz que é necessário que as empresas estejam satisfeitas com seus preços, só assim a aplicação de políticas monetárias será eficaz.

Por conseguinte, finalizamos o conteúdo sobre inflação. Esperamos que tenham gostado e que puderam aprender um pouco com as postagens. Não se esqueça de compartilhar com os amigos e fiquem ligados em nossos canais de comunicação!

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