O turismo na Economia de Mariana
A cidade de Mariana possui uma economia pautada principalmente no setor primário, voltada para o extrativismo mineral. Contudo, em segundo lugar encontra-se o setor terciário, movido principalmente pelo turismo, tendo em vista a importância histórica da cidade.
O município, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui um Produto Interno Bruto (PIB) de R$6.590.899.000,00, o décimo maior das 853 cidades mineiras sendo 80,4% deste representado pelo setor industrial (mineração e outras atividades), 19,3% pelo setor de serviços (turismo e outros) e por fim 0,3% representado pela agropecuária.
O ecoturismo (segmento de atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural) contribui com a cidade para o desenvolvimento e crescimento do setor de serviços, tendo transformado mariana em uma das cidades mineiras com o maior número de praticantes de esportes como montanhismo. Por ser uma cidade histórica e a primeira capital do estado, Mariana possui várias ações de preservação do patrimônio histórico e cultural, tendo sido o Estado mineiro o primeiro a adotar uma lei estadual que estabelece políticas de proteção a bens culturais, sendo as atrações para turistas, que procuram monumentos, minas de ouro, igrejas e museus que carregam um pedaço da história de Minas Gerais.
De acordo com os gráficos de Quantitativo de Visitantes na Câmara Municipal, podemos perceber que o fluxo de visitantes foi maior principalmente no ano de 2015, tendo uma média de 917 visitantes no ano, já em 2016 uma média de 815, o que reflete o rompimento da barragem na cidade na economia da cidade, contraindo o número de visitantes de forma que afetou o comércio na cidade e o aumento do desemprego, já segundo a prefeitura, o total de turistas reduziu em 30%. Em 2016, dos visitantes totais na Câmara Municipal, 194 eram estrangeiros.
O turismo costumava ocupar 45% dos hotéis, mas após o 5 de novembro, a taxa de ocupação passou a girar em torno de 25% a 28%. O turismo além de ter sido afetado pela questão da barragem é afetado pela crise política e econômica do país, causando incerteza e retraimento nos gastos das famílias, que procuram poupar cada vez mais.